TRABALHO EM EQUIPE
SABERES DIFERENTES... TRABALHO EM EQUIPE
(Marcos Fabossi)
Em um largo rio, de difícil travessia, havia um barqueiro que atravessava as pessoas de um lado para outro, e em uma dessas travessias, estavam um advogado e uma professora.
Durante a travessia, o advogado pergunta ao barqueiro:
- Meu caro barqueiro, você entende de leis?
- Não senhor, não entendo nada sobre leis – responde o barqueiro.
E o advogado, compadecido comenta:
- É uma pena. Você perdeu grande parte da sua vida!
O barqueiro pensa, reflete, mas nada responde.
A professora então, muito simpaticamente entra na conversa:
- Senhor barqueiro, o senhor sabe ler e escrever?
- Também não sei senhora – responde o remador.
- Ah, que pena – lamenta a mestra – Você perdeu grande parte da sua vida!
O barqueiro novamente pensa um pouco, sorri, mas nada responde.
Mas eis que subitamente uma onda muito forte vira o barco.
O canoeiro, então preocupado, grita e pergunta:
- Vocês sabem nadar???!!!
- Não! – ambos responderam rápida e desesperadamente.
- Que pena! – gritou o barqueiro – Vocês perderam toda uma vida!
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“Não há saber mais ou saber menos: há saberes diferentes”. (Paulo Freire)
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Texto motivacional – A ratoeira
Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que poderia haver ali. Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado. Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos – Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa! A galinha, então, disse:
- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me incomoda.
O rato foi até o porco e lhe disse:
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!
- Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar. Fique tranquilo que o senhor será lembrado nas minhas preces.
O rato dirigiu-se então à vaca. Ela lhe disse:
- O que Sr. Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!
Então o rato voltou para a casa, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro.
Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia caído na ratoeira. No escuro, ela não viu que a ratoeira havia prendido a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher… O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja degalinha.
O fazendeiro pegou seu cutelo (pequeno facão) e foi providenciar o ingrediente principal. Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los o fazendeiro matou o porco.
A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral.
O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.
Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que, quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco.
“O problema de um é problema de todos quando convivemos em equipe.”
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