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terça-feira, 22 de janeiro de 2013


TRABALHO EM EQUIPE

SABERES DIFERENTES... TRABALHO EM EQUIPE
(Marcos Fabossi)

Em um largo rio, de difícil travessia, havia um barqueiro que atravessava as pessoas de um lado para outro, e em uma dessas travessias, estavam um advogado e uma professora.
Durante a travessia, o advogado pergunta ao barqueiro:
- Meu caro barqueiro, você entende de leis?
- Não senhor, não entendo nada sobre leis – responde o barqueiro.
E o advogado, compadecido comenta:
- É uma pena. Você perdeu grande parte da sua vida!
O barqueiro pensa, reflete, mas nada responde.
A professora então, muito simpaticamente entra na conversa:
- Senhor barqueiro, o senhor sabe ler e escrever?
- Também não sei senhora – responde o remador.
- Ah, que pena – lamenta a mestra – Você perdeu grande parte da sua vida!
O barqueiro novamente pensa um pouco, sorri, mas nada responde.
Mas eis que subitamente uma onda muito forte vira o barco.
O canoeiro, então preocupado, grita e pergunta:
- Vocês sabem nadar???!!!
- Não! – ambos responderam rápida e desesperadamente.
- Que pena! – gritou o barqueiro – Vocês perderam toda uma vida!
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“Não há saber mais ou saber menos: há saberes diferentes”. (Paulo Freire)
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Um grupo se torna uma equipe quando…
Existe a disposição em ouvir e considerar as experiências e saberes de cada pessoa;
A complementaridade e interdependência se estabelecem;
Cada um se dispõe a fazer o seu melhor, e não apenas o suficiente;
Existe disposição de compartilhar objetivos, decisões, responsabilidades e resultados;
Todos percebem a importância de trabalharem juntos para alcançar objetivos comuns;
Se dão conta de que o fracasso de um significa o fracasso de todos, e que o sucesso de todos depende do sucesso de cada um;
Cada um decide aprimorar as relações interpessoais e valorizar a comunicação aberta e sincera entre os membros da equipe;
Cada pessoa se convence de que sozinhos podemos ir mais rápido, mas juntos podemos ir muito mais longe, e finalmente…Quando o líder entende que todo resultado é fruto do trabalho de várias mãos.


Texto motivacional – A ratoeira

Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que poderia haver ali. Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado. Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos – Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa! A galinha, então, disse:
- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me incomoda.
O rato foi até o porco e lhe disse:
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!
- Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar. Fique tranquilo que o senhor será lembrado nas minhas preces.
O rato dirigiu-se então à vaca. Ela lhe disse:
- O que Sr. Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!
Então o rato voltou para a casa, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro.
Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua ví­tima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia caído na ratoeira. No escuro, ela não viu que a ratoeira havia prendido a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher… O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja degalinha.
O fazendeiro pegou seu cutelo (pequeno facão) e foi providenciar o ingrediente principal. Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los o fazendeiro matou o porco.
A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral.
O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.
Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que, quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco.
O problema de um é problema de todos quando convivemos em equipe.”


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